Você pode imaginar que mais de 60 % dos dias perdidos de trabalho acontecem por conta de estresse? Está pesquisa foi feita por Jeffrey Pfeiffer autor do livro Dying for a Paycheckainda sem edição no Brasil, e em tradução livre morrendo por um salário, os dados brasileiros de licenças no INSS acompanham esta mesma estatística.
Causas como depressão, ansiedade e demais transtornos psicológicos só aumentam e já são a terceira maior causa de afastamentos da empresa, aliados ainda à baixos salários que não suprem as necessidades básicas, a falta de tempo para cuidar de filhos e da própria saúde.
A esse fenômeno se dá o nome de “Síndrome de Burnout”, é a exaustão que leva a doenças como diabetes, hipertensão entre outros. A rotina pesada, o tempo de deslocamento casa- trabalho, a cobrança por resultado e a escassez de recursos propiciam o agravamento da situação. Quem tem a síndrome questiona a própria competência e piora o desempenho além de gerenciar mal o tempo e as tarefas.
Como o surgimento de profissões da nova economia onde o trabalhador gere o próprio negócio e tempo como por exemplos motoristas de Uber entre outros, ampliam o risco com jornadas longas e ainda acabam por não ter plano de saúde e menos recursos para cuidados pessoais.
Na vida empresarial há um esgotamento dos profissionais que permanecem conectados 24 horas por dia sem uma vida pessoal e sem uma visão de futuro, estes colaboradores são improdutivos, custam caro para a empresa e tendem a mudar de emprego.
Trabalhar é ótimo, porém, há que se reavaliar o modelo de jornadas, gestão e qualificações para que o trabalho seja meio de vida e não de morte.
Sobre autora
Mônica Barg - Especialista em Desenvolvimento Humano, coach com formação em Psicologia Positiva, Orientação Profissional e Psicanalise. Sou membro da ICF-RJ.
Atuei por 29 anos na área de desenvolvimento de negócios, gestão de processos e pessoas, atendimento ao cliente, marketing, estruturação e treinamento de equipes comercias onde adquiri experiência em Gestão Empresarial e Relacionamento com clientes corporativos e C-Level. Alio a experiência corporativa à atuação como psicanalista e orientadora de carreira usando a capacidade de observação do cotidiano para o entendimento da necessidade do outro estabelecendo, de forma objetiva, o processo de gestão de pessoas e talentos. CONTATO: monicabarg.coaching@gmail.com
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